(Foto: Andre Gemmer/Green Films)
Brasil e Suécia se enfrentam pelos Qualifiers da Copa Davis, valendo vaga nas finais da competição. O duelo se inicia nesta sexta-feira (2), às 13h (horário de Brasília), em Helsingborg.
A ordem de jogos foi definida nesta quinta (1º). Thiago Monteiro (119º) abre o duelo, contra Karl Friberg (364º) e, na sequência, jogam Gustavo Heide (241º) e Elias Ymer (160º).
No sábado, a partir de 9h, Rafael Matos e Felipe Meligeni jogam duplas, contra Filip Bergevi e Andre Goransson. Depois, invertem-se os jogos de simples, com Monteiro x Ymer e Heide x Friberg. João Fonseca também faz parte da equipe.
A transmissão será do canal DSports, exclusivo da operadora Sky+.
HISTÓRIA DO DUELO
Brasil e Suécia já se enfrentaram duas vezes na Copa Davis, com dois triunfos dos europeus.
A primeira foi em 2003, também em Helsingborg, em duelo válido pela primeira fase do Grupo Mundial. Os donos da casa levaram a melhor por 3 a 2. Naquela época, os jogos dos confrontos eram em melhor de cinco sets.
Gustavo Kuerten abriu a série vencendo Andreas Vinciguerra (6/1, 6/4 e 6/4), mas Jonas Bjorkman empatou, batendo Andre Sá em cinco sets: 6/4, 5/7, 6/2, 4/6 e 6/1.
Nas duplas, Guga e Sá colocaram o Brasil na frente, marcando 6/4, 2/6, 5/7, 6/2 e 6/2 em Bjorkman/Larsson.
Porém, no último dia, os suecos viraram. Bjorkman bateu Kuerten (6/4, 6/4, 4/6, 4/6 e 6/1), enquanto Vinciguerra superou Flavio Saretta em sets diretos: 6/1, 7/5 e 6/3. Além dos três que jogaram, o time brasileiro também tinha Ricardo Mello convocado.
Três anos depois, Brasil e Suécia se reencontraram pelos play-offs, repescagem que dava ao vencedor o direito de jogar o Grupo Mundial no ano seguinte, ainda no formato antigo da competição.
Desta vez, respeitando o revezamento de sedes, o duelo foi em solo brasileiro e a escolha foi pelo saibro, em Belo Horizonte. Ainda assim, os suecos levaram a melhor.
Como em 2003, o Brasil até saiu na frente. Flavio Saretta bateu Andreas Vinciguerra, “vingando” o jogo 5 de três anos antes: 6/4, 1/ 6, 3/6, 6/2 e 7/5.
Depois disso, porém, só deu Suécia. Robin Soderling empatou, superando Ricardo Mello: 6/0, 6/1 e 6/4. Nas duplas, Aspelin/Bjorkman venceram Kuerten/Sá em quatro sets (6/7(6), 6/3, 6/2 e 7/5) e viraram o duelo.
A definição veio já no jogo 4, com Soderling ganhando de Saretta: 6/0, 6/3 e 7/6(4). Ali, o jovem sueco, à época com 22 anos, já deu uma mostra de que não tinha problema nenhum em jogar no saibro. Anos depois, seria o primeiro a ganhar de Rafael Nadal em Roland Garros, chegando também duas vezes à final do Slam na terra batida.
Depois de quase 18 anos, Brasil e Suécia se reencontram na Davis, com a equipe de Jaime Oncins tentando superar os rivais pela primeira vez e, assim, garantir vaga, também de forma inédita, na fase final do torneio por países, desde que o formato foi alterado, em 2019.
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