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Incontestável, Sabalenka conquista o bi do Australian Open


(Foto: Australian Open)


Aryna Sabalenka sagrou-se bicampeã do Australian Open. Na manhã deste sábado (27), superou Qinwen Zheng na final: 6/3 6/2.


A decisão foi mais um capítulo em uma campanha dominante da bielorrussa. Ela não perdeu sets ao longo do torneio e, com exceção da partida contra Coco Gauff, na semifinal, não precisou nem de tiebreaks.


Na final, Sabalenka demonstrou sua superioridade desde o primeiro game. Postou-se como uma campeã e número 2 do mundo, diante de uma jovem, ainda que promissora, adversária, jogando sua primeira final de Slam.


Ainda que Zheng tenha conseguido alguns bons números, como 6 aces só no primeiro set, em nenhum momento pareceu haver dúvida de quem era a melhor em quadra. E o resultado a favor de Aryna veio naturalmente.





A potência, o ritmo e a profundidade da número 2 do mundo fizeram com que, mesmo conseguindo menos winners do que a rival no jogo (14, contra 19 de Qinwen), Sabalenka mantivesse o controle a todo momento. Sem olhar a estatística, provavelmente ninguém diria que foram menos winners da campeã, tamanha a superioridade no jogo.


Bicampeã, a bielorrussa repete a compatriota Victoria Azarenka, última a ganhar o Australian Open em anos seguidos, em 2012 e 2013.


E mostra que 2024 deve ser mais um ano com Aryna lá em cima, disputando os grandes títulos. O primeiro, já ganhou.


Ela se tornou figurinha carimbada nas fases finais em Slams. Do ano passado para cá, nos últimos cinco Majors, são dois títulos do AO, final do US Open e semifinais em Roland Garros e em Wimbledon. Ou seja, chegou entre as quatro melhores em todos. Se ainda somarmos a semi do US Open em 2022, significa dizer que são seis Majors seguidos indo longe.


Aos 25 anos, parece seguro dizer que Sabalenka não vai parar. Vai lutar, e provavelmente ganhar, mais Slams. Vai ser uma candidata natural ao topo do ranking nos próximos anos e certamente será uma das caras da WTA por um bom tempo, até por sua personalidade.


Para não dizer que não falamos da Zheng...



É justo falar um pouco sobre Qinwen Zheng. Ainda que superada de maneira indiscutível na final, a campanha no Australian Open a coloca em outro patamar.


Se ela chegou a Melbourne como uma das candidatas a surpresa e uma das jovens em ascensão no circuito, a caminhada até a decisão e a consequente entrada no top 10 com o resultado mudam seu status. Agora, aumenta a expectativa.


As outras jogadoras também olharão para Zheng de forma diferente, assim como ela mesmo pode sentir a diferença de posição no circuito. A ver como ela lidará com a situação. O potencial é grande e Qinwen tem apenas 21 anos. Mesmo que sinta em um primeiro momento, terá tempo para se adaptar e conquistar coisas importantes na carreira.

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