(Foto: Rolex Monte Carlo Masters)
O Masters 1000 de Monte Carlo abre a temporada de grandes eventos do saibro. A terra batida dominará o circuito até o meio de junho, com o fim de Roland Garros.
No Principado de Mônaco, os principais tenistas começam sua caminhada no saibro, menos de duas semanas após o fim da sequência Indian Wells-Miami. Este período do calendário, com mudança de piso e pouco tempo de adaptação, é pesado e, muitas vezes, torna a chave mais aberta em Monte Carlo, sem os grandes nomes encaixarem o melhor jogo que podem.
Novak Djokovic, por exemplo, sofreu nos últimos anos. Ele não foi além da terceira rodada, equivalente às oitavas de final, de 2021 para cá. Em duas dessas temporadas (21 e 23), terminou a sequência no saibro com o título de Roland Garros. Ou seja, cair cedo em Mônaco não diz muito para o sérvio.
Mas não deixa de ser uma mostra de que o M1000 monegasco dificilmente tira o melhor dos principais candidatos ao título e melhores jogadores do mundo.
A edição de 2024 chega com praticamente todos os tops em ação. Como é o único Masters 1000 não mandatório, muitas vezes há desfalques na chave, principalmente quem vai longe nos torneios norte-americanos ou quem não tem tanta facilidade com o saibro.
Desta vez, os principais nomes que optaram por ficar fora foram os norte-americanos Tommy Paul e Ben Shelton, números 15 e 16 do mundo.
O atual campeão é Andrey Rublev. Antes dele, Stefanos Tsitsipas havia sido bi entre 2021 e 2022. Por ser o primeiro grande evento no saibro na temporada, fica mais difícil prever resultados. Mas o russo costuma ter bons momentos no saibro e pode ser um nome para ficar de olho. O grego, desta vez, chega mais em baixa.
Grande nome do ano e campeão de Miami sete dias atrás, Jannik Sinner chama a atenção. Ele melhorou sua campanha ano após ano em Monte Carlo até aqui. Fez segunda rodada em 2021, quartas em 2022 e foi à semi em 2023. Se mantiver a evolução, vai longe.
Carlos Alcaraz, outro candidato natural aos títulos, chega a Mônaco usando proteção em seu antebraço nos treinos, o que chamou a atenção. Se o físico não atrapalhar, certamente é um dos favoritos também, assim como o já citado Novak Djokovic, que pode ganhar qualquer troféu, evidentemente.
Fechando o top 5, Daniil Medvedev e Alexander Zverev têm como melhor campanha em Monte Carlo chegadas à semifinal. O alemão, no geral, é tratado como mais jogador no saibro, mas o russo ganhou Roma ano passado e, quem sabe, pode seguir melhorando resultados na superfície.
Além deles, outros nomes certamente entram de olho em uma boa campanha, como Casper Ruud e Holger Rune. E sempre podem aparecer as zebras, ainda mais se os principais nomes não jogarem no melhor nível em início de temporada no piso.
Em 2022, por exemplo, Alejandro Davidovich Fokina foi finalista, depois de bater Djokovic durante a campanha. Em 2019, a decisão foi entre Fabio Fognini e Dusan Lajovic, que estavam longe do grupo de favoritos antes do torneio.
O que é certo é que a temporada de saibro chegou e as belas vistas de Monte Carlo serão vistas ao longo da semana, junto com os jogos do Masters 1000.
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