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Sofia Mendonça vê Bia Haddad como exemplo e busca recomeço após lesão

Atualizado: 20 de nov.


Sofia Mendonça é uma tenista profissional do Brasil

Sofia Mendonça foi número 1 do Brasil em categorias juvenis, chegou a ser top 200 no ranking juvenil mundial, mas sua caminhada teve percalços. Aos 22 anos, porém, ela vê o bom momento recente do tênis feminino brasileiro e sonha.


E a maior inspiração é, naturalmente, Beatriz Haddad Maia, atual número 17 do mundo e que chegou ao top 10 da WTA, além de bater várias marcas que as meninas brasileiras não atingiam desde o tempo de Maria Esther Bueno.


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"A Bia também passou por altos e baixos, lesões. Ela é um grande exemplo", diz Sofia, em entrevista exclusiva ao Raquete Na Mão.


Ainda que cite Haddad Maia como um exemplo, a gaúcha não deixa de exaltar as histórias de outros nomes, como Luisa Stefani, Laura Pigossi e outras: "Ver as meninas depois de faculdade, ou de muitas lesões, no auge da carreira é algo muito legal. Temos também exemplo da Naná (Nauhany Silva), da Victorinha (Victoria Barros), que são meninas novas e tendo mais oportunidades".


A caminhada de Sofia também teve seus percalços, como os que ela cita dos grandes nomes atuais do tênis brasileiro. Sofreu com problema na mão que a tirou de boa parte da temporada 2023. O período fez com que ela se questionasse sobre o futuro, mas não a tirou do foco de fazer a carreira no tênis funcionar.


"Depois da minha lesão do ano passado, não vou dizer que desanimei, mas acho que, como todo mundo, questionei um pouco: 'Poxa, e agora? Será que vale a pena continuar'? E agora estou muito animada, era algo que sempre busquei muito, mas por um tempo ficou quietinho dentro de mim", destacou.




Recuperada, Sofia fez sua primeira final profissional recentemente, no ITF W15 de Trelew, na Argentina. Ela também voltou ao ranking da WTA, ocupando atualmente o 1063º lugar. Sua melhor marca é o 912º, em outubro de 2022.


Para o futuro, a gaúcha prefere não fazer projeções de ranking, focando primeiro em sua estabilização física após as lesões: "Ainda sinto dor, estou fazendo muito reforço, muita reabilitação no ombro, no braço, porque a lesão teve suas consequências. Estou dando tempo ao tempo para que o meu corpo consiga acompanhar os torneios, os jogos. A meta, na verdade, não é ranking, não é ganhar torneio. É continuar saudável porque ano passado foi muito difícil e quero começar o ano que vem saudável. Esse é o objetivo principal".


Ainda que a princípio não coloque metas em torneios e resultados, Sofia não deixa de sonhar. Seu maior objetivo é seguir os passos de seu exemplo Bia Haddad e chegar na elite do tênis feminino.


Sofia Mendonça foi 1 do Brasil na categoria 18 anos

"Sonho em ser número 1 do Brasil, em estar nos grandes torneios, jogar Slams, WTAs 1000, estar no meio das melhores. Acho que o tênis tem muito a proporcionar, independente do nível e da idade. A gente sabe que, na América do Sul, as coisas acabam acontecendo um pouco mais tarde", acredita.


Mesmo citando as dificuldades de se criar no tênis estando no continente sul-americano, longe dos grandes centros e da facilidade logística e financeira de quem está na Europa, por exemplo, a tenista vê melhorias: "Agora estou conseguindo jogar mais na América do Sul e essa oportunidade de jogar de uma forma mais barata, mesmo sozinha porque não estou conseguindo viajar com equipe ainda, é uma forma de ganhar confiança".


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