(Foto: Wimbledon/X)
Há cerca de um mês, nos prognósticos pré-Roland Garros, era quase unânime: Iga Swiatek entrava em Paris com grande favoritismo. Para Wimbledon, agora, a expectativa é um pouco diferente.
Primeiro, porque a polonesa nunca foi dominante na grama como tem sido no saibro em anos recentes. Para completar, Iga não disputou nenhum torneio prévio, deixando em aberto a análise de seu nível no piso este ano.
No juvenil, chegou a ganhar Wimbledon, em 2018. Mas no profissional é o único Major em que nunca alcançou, pelo menos, a semifinal. Com isso, a sensação geral é de que, diferentemente do saibro, em que é preciso fazer muito para batê-la, na grama dá para jogar contra Iga Swiatek.
Com isso, nomes de golpes potentes e saque poderoso, como Elena Rybakina e Aryna Sabalenka, se animam e crescem na lista de candidatas. A cazaque, inclusive, já foi campeã, em 2022.
Além delas, Ons Jabeur já tem múltiplas finais em Wimbledon, e Marketa Vondrousova é a atual campeã. Todas parecem capazes de acreditar mais que podem levantar o troféu, mesmo em uma chave com a número 1 que vem empilhando troféus nos últimos anos.
Nesta conta, também entra a número 2 do mundo, Coco Gauff. A norte-americana apareceu para o mundo aos 15 anos, em 2019, justamente ao chegar às oitavas em Wimbledon. Depois, não conseguiu superar essa campanha nos anos seguintes. Mas é sempre competitiva.
Além das líderes do ranking, Wimbledon gera expectativa em relação a alguns nomes que estão em ranking mais baixo, mas que conseguiram alguns bons jogos nos torneios prévios de grama. São os casos de Naomi Osaka, Caroline Wozniacki, Emma Raducanu e Bianca Andreescu, todas campeãs de Slam.
Elas não parecem candidatas a chegar muito longe de cara, mas devem chamar atenção, principalmente se conseguirem avançar para enfrentar as tops.
Beatriz Haddad Maia é a única brasileira em simples, já que Laura Pigossi caiu no quali. Cabeça de chave 20, ela enfrenta a polonesa Magdalena Frech na estreia.
Vivendo fase ruim, sem encaixar boas campanhas, a brasileira busca recuperar o bom momento em um torneio no qual foi bem em 2023, parando para Rybakina nas oitavas, quando se lesionou e abandonou a disputa.
Pelas odds da KTO Brasil, Sabalenka é considerada a favorita, com 3,70. Swiatek vem logo atrás, com 4,90, e Rybakina é a terceira, pagando 6,00.
Depois de um Roland Garros em que se esperava título de Iga e ela entregou o que se imaginava, Wimbledon começa mais indefinido. A ver quem levantará o troféu no dia 13 de julho.
Confira aqui a chave completa. A transmissão do torneio será dos canais ESPN e do Disney+.
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